O Cumprimento das Profecias na Crucificação de Jesus


Salmos 22

¹ Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?

[...]

⁷ Todos os que me vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo:

⁸ Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.

[...]

¹⁵ A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte.

¹⁶ Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés.

¹⁷ Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam.

¹⁸ Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.


Isaías 53

³ Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.

⁴ Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

⁵ Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.


Mateus 27

³⁵ E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes.

[...]

³⁹ E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,

⁴⁰ E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz.

⁴¹ E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam:

⁴² Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nele.

⁴³ Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.

[...]

⁴⁶ E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?


O Salmo 22 é um dos mais impressionantes textos proféticos do Antigo Testamento, pois descreve detalhadamente a crucificação de Jesus, que ocorreu muitos séculos depois. O salmista descreve a zombaria, a sede, a divisão das vestes e a confiança em Deus que Jesus experimentou na cruz. Esses detalhes são impressionantes, pois mostram que Jesus cumpriu as profecias do Antigo Testamento, demonstrando que ele é o Messias prometido.


A zombaria que Jesus sofreu na cruz é descrita no Salmo 22:7-8: "Todos os que me vêem zombam de mim; estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no Senhor; que ele o livre; que ele o salve, pois que nele tem prazer". Essas palavras foram cumpridas quando os soldados romanos zombaram de Jesus, dizendo: "Se és o Filho de Deus, desce da cruz" (Mateus 27:39-40).


A sede de Jesus na cruz é descrita no Salmo 22:15: "A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar". Essas palavras foram cumpridas quando Jesus disse: "Tenho sede" (João 19:28).


A divisão das vestes de Jesus é descrita no Salmo 22:18: "Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa". Essas palavras foram cumpridas quando os soldados romanos dividiram as vestes de Jesus e lançaram sortes sobre sua túnica (Mateus 27:35).


Apesar de todo o sofrimento, Jesus manteve sua confiança em Deus, como descrito no Salmo 22:1: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Essas palavras foram cumpridas quando Jesus clamou: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mateus 27:46).


  • Como o cumprimento das profecias do Antigo Testamento na crucificação de Jesus nos ajuda a entender sua identidade como Messias?


  • Como podemos aplicar a confiança de Jesus em Deus em nossas próprias vidas, especialmente em momentos de sofrimento?

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